SIPAT é a sigla para Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. 

A SIPAT –  Semana Interna da Prevenção de Acidentes do Trabalho, segundo a legislação brasileira, é um acontecimento de periodicidade anual e que deve ser organizado e ministrado,  compulsoriamente, por todas as empresas domiciliadas no Brasil.

A SIPAT deve ser planejada pela CIPA, sigla que significa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes que é formada por empregados e prepostos dos empregadores, juntamente com  SESMT, iniciais que representam o  Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.

O escopo da SIPAT é a tomada de ciência e conhecimento por parte dos colaboradores das empresas a respeito da saúde, e da segurança e prevenção de acidentes no trabalho.

A SIPAT é elencada por diversos tipos de eventos e atividades previamente elaborados e estudados, de acordo com as peculiaridades de cada empresa. Fazem parte desses eventos: jogos, palestras, simpósios, peças de teatro, atividades físicas, música, brincadeiras, exames médicos e afins.

A SIPAT, apesar de seu caráter obrigatório, deve ser entendida pelas empresas como uma excelente oportunidade para fazer de seus colaboradores os protagonistas da própria organização

da SIPAT. 

Para tal intento, ou seja, para que haja a efetiva  participação dos colaboradores na organização, e até na presidência da SIPAT, a empresa deve criar estratégias para a “motivação”de seus colaboradores.

O verbete “motivação” tem origem no idioma latino: “motivus” cujo significado é “um ser ou elemento em movimento ou associado à ideia de movimento”. Daí infere-se que a motivação representa o motivo, a razão, para a ação, por isso a junção das ideias de motivo e ação (motivação).

Mas, é de forma aleatória que se realiza essa ação, esse movimento? Não, afirmam os especialistas no assunto, a razão para a ação, a motivação, deve possuir duas características essenciais que são a Direção e a Intensidade.

A ideia de Direção está intimamente relacionada ao interesse que é despertado em uma pessoa ou colaborador para  agir em determinada circunstância ou para determinada incumbência. 

A Intensidade está conectada e se perfaz com base na vontade, no empenho, na energia, que o colaborador utilizará para uma situação ou incumbência predefinida.

Imprescindível é atentar para a ideia de que a motivação tem também uma função pedagógica. O colaborador exposto à motivação desenvolve o sentido de aprendizagem e de organização, quanto a realização de suas atribuições, muito mais intensamente do que o colaborador isento da motivação.

A propósito, é de suma importância tentar compreender de que a motivação é uma consequência do estímulo. 

Vamos explicitar este conceito: a motivação é a ação que tem origem no próprio indivíduo, o que pode causar a motivação é o estímulo (de algo ou de alguém). Portanto, a motivação é um fenômeno humanamente interno e depende do estímulo, que é um fenômeno de natureza externa ao indivíduo.

Em outras palavras, a motivação depende da vontade da própria pessoa e requer um objetivo, um interesse específico a se seguir e a se cumprir.

Um detalhe importante é de que o estímulo dado ao colaborador não deve ser negativo, isto é, a pressão que causa o medo não pode ser a motivação para o cumprimento de tarefas por parte  do colaborador.

São muitas as formas de estímulo, que não o bônus em dinheiro, que podem ser utilizadas para motivar os colaboradores:

Demonstrar um planejamento do qual o colaborador faça parte;

Definir as metas da empresa e também a do colaborador;

Dar informações claras e precisas sobre as atribuições do colaborador;

Estipular objetivamente os afazeres e responsabilidades de cada colaborador, explicitando a sua importância dentro do projeto empresarial;

Dar sempre retorno a respeito do desempenho do colaborador, elogiando-o sempre quando for pertinente, de preferência em público;

Manter um ambiente de trabalho agradável e seguro, tanto física quanto mentalmente, respeitando as diferenças;

Administrar o tempo do colaborador;

Ouvir o colaborador, questionando-o, pedindo opiniões, trocando ideias relativas ao trabalho;

Executar tarefas junto com o colaborador, quando necessário, instruindo-o;

Manter a harmonia e o equilíbrio entre os membros do grupo de trabalho;

Respeitar o colaborador de modo que se crie uma relação de confiança entre ele e a empresa;

Manter um plano de treinamento e especialização para os colaboradores;

Instigar o colaborador a realizar as tarefas dando o melhor de si;

Explicitar as oportunidades atinentes às eventuais mudanças na empresa;

Comemorar enfaticamente os objetivos conquistados na empresa, ressaltando o papel de todos.

Para a participação e até da organização da SIPAT –  Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, o colaborador deve se sentir protagonista. O colaborador deve ter bem definida a sua participação no sentido do ganho de conhecimento, de realizador do evento dando ideias e sugestões de temas, estudando as peculiaridades de sua empresa, no sentido da solidariedade com relação aos colegas de trabalho, no quesito concernente a uma eventual liderança relativa aos aspectos abordados na SIPAT e no dia a dia e no seu desenvolvimento pessoal e, consequentemente,   empresarial.

Apesar da SIPAT ser um acontecimento obrigatório para as empresas no Brasil, é também um excelente momento para a Motivação dos colaboradores da empresa, o que gerará certamente maior produtividade destes.

Para tanto é importante que empresas profissionais especializadas na  SIPAT –  Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho sejam consultadas, pelo motivo de que, muitas delas, possuem experiência e esmero no ramo.

Em suma, é essencial pensarmos a SIPAT como fortalecedora do elo motivacional entre empresa e colaborador.

 

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