07/05/18 Trabalho em andaimes: combate ao improviso

Um vídeo que circulou pela internet recentemente mostrava dois trabalhadores se equilibrando em cima de um andaime suspenso com ventos de mais de 80 quilômetros por hora. Os colaboradores que foram identificados como Cristian Zander Dutra e Alex Sandro da Silva trabalhavam em uma obra no nono andar do Ministério Público Federal em Porto Alegre/RS quando foram surpreendidos por um temporal.

Socorridos pela Companhia Especial de Busca e Salvamento dos Bombeiros, a dupla sofreu apenas escoriações leves. Já Francisco das Chagas do Nascimento, de 37 anos, não resistiu e veio a óbito após cair de um andaime durante obra no dia 9 de abril.

Assim como eles, tantos outros foram vítimas de acidentes de trabalho enquanto trabalhavam em andaimes. Somente no ano passado foram registradas cerca de  3.124 CATs apontando andaimes e/ou plataformas como o agente causador da ocorrência, conforme dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, iniciativa do Ministério Público do Trabalho com a OIT. Número esse que caiu se comparado aos anos anteriores, que somavam 3.854 em 2016 e 4.228 no ano anterior.

Embora não se saiba quantos desses colaboradores vieram a óbito, todos os dias são noticiadas mortes de trabalhadores nos mais diversos tipos de andaimes e áreas de trabalho, seja devido ao desmonte de sua estrutura, queda do trabalhador que utiliza, entre tantas outras situações. Discutindo sobre a qualidade dos equipamentos disponíveis no mercado e a normatização utilizada tanto para regulamentar sua fabricação, quanto para montagem/desmontagem e utilização, a reportagem traz medidas para garantir a segurança dos trabalhadores.

Data: 07/05/2018 / Fonte: Redação Revista Proteção/Raira Cardoso

 

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